Theatro José de Alencar recebe show em homenagem a Belchior

30


A apresentação conta com participações de Lídia Maria, Marcus Caffé e Quésia Carvalho.


Para reviver a poesia das canções de Belchior, o Theatro José de Alencar (TJA), equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), recebe o show “Sujeito de Sorte” da banda Trovador Eletrônico, nesta quarta-feira, 24/5, às 19h. Para a ocasião, o grupo sobralense selecionou as principais canções do álbum Alucinação e do disco “Coração selvagem”, que completa 40 anos de lançamento em 2017. A apresentação conta com participações de Lídia Maria, Marcus Caffé e Quésia Carvalho. Os ingressos para o show custam R$20,00.


No espetáculo, o grupo que tocou no Theatro São João, em Sobral, durante o velório do cantor, compartilha algumas histórias que puderam ouvir no contato com Edna Araújo, com quem Belchior viveu quase que exclusivamente durante os últimos dez anos de vida. Segundo ela, as histórias sobre Sobral eram pauta cotidiana das conversas. Tanto que ela o chama carinhosamente de “um menino de Sobral”.


O show também contará com a participação de músicos de renome no Estado. Entre os confirmados estão Lídia Maria, Quésia Carvalho e Marcus Caffé. Estamos esperando confirmação de outros músicos e, por isso, ainda não podemos divulgar, diz Simone Passos, produtora da banda. Os músicos convidados além de cantarem uma canção, contarão um pouco da sua relação com Belchior e a música que escolheram pra cantar.



Banda Trovador Eletrônico de Sobral


Belchior conferiu o som do grupo



Há mais de 1 ano, o grupo Trovador Eletrônico faz show e homenagens a Belchior e aguardava o dia em que pudessem ter o contato com o ídolo. Uma grande surpresa foi revelada no velório, em conversa do vocalista Léo Mackellene, com a viúva do cantor e compositor, Edna Araújo. 

Quando fomos ao velório do Bel, a mulher dele nos reconheceu, ‘Vocês são aqueles rapazes daquele grupo Trovador Eletrônico?’. E nos contou que o Belchior nos acompanhou todo esse tempo via youtube, dando detalhes disso: de que ele ligava o computador na televisão da sala e ficava assistindo, revelou Mackellene. 



Na primeira vez em que ele assistiu’, disse ela, ‘ele se emocionou muito. Chorou. E, apertando minha mão, disse ‘Valeu a pena!’. Sim! Nós também somos sujeitos de sorte!, reconhece Léo.

“Desde quando eu soube disso, não soube como reagir. Ainda não sei. Está além da minha compreensão e vai permanecer assim por um bom tempo. Eu só lembrei das conversas com o Anderson (tecladista da banda) em que ele dizia que o sonho dele era que o Belchior soubesse ou visse a gente um dia. E soube, viu, gostou. Ficou feliz. Pra um fã como eu e o resto da banda, nenhuma palavra vai exprimir o que sentimos e vamos continuar sentindo, comenta João Marcos (baixista), que no dia da morte de Belchior, estava tocando no festival Maloca Dragão, com sua outra banda, a “Freud explica?”.


Fonte: Secult