Centrais sindicais se reúnem para debater reformas e preparar resistência

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Centrais sindicais do Brasil, decidiram afirmar publicamente que são contrários ao “conteúdo” das reformas propostas por Temer.


Reunidas ontem em São Paulo, no primeiro debate de conjuntura de 2017, as principais centrais sindicais do país, apontam que vão se mobilizar contra retrocessos previdenciários, trabalhistas e contra a terceirização.


A tônica da reunião foi a luta em defesa dos direitos trabalhistas e sociais ameaçados por reformas do executivo e por medida provisórias e propostas de emenda constitucional que tramitam no Congresso.


Entre os principais assuntos da pauta, estão as reformas previdenciária e trabalhista e a terceirização – todos esses temas envolvem perdas irreparáveis aos trabalhadores e trabalhadoras e podem ser aprovados no início dos trabalhos parlamentares em fevereiro e março.


A unidade será fundamental, pois temos agendas centrais para os rumos do país e que colocam em perigo direitos consagrados da classe trabalhadora. A resistência será fundamental, avaliou o presidente da CTB, Adilson Araújo, ao fazer breve balanço das lutas em 2016 e o cenário que se desenha em 2017.


Essa posição foi reiterada ontem por Quintino Severo, secretário de Administração e Finanças da CUT, que falou em nome da Central durante a reunião. O que prevaleceu ontem foi a proposta de consenso para impedir a retirada de direitos, relatou Quintino.


As centrais também decidiram enviar carta à Presidência da República reivindicando que o governo não peça urgência na tramitação das duas propostas.


Foi a primeira reunião das centrais neste ano. Participaram representantes da Força, da Conlutas, da CTB, da Nova Central, CSB e da UGT.


Fonte: CUT e CTB