Sindicato chama atenção para o pequeno efetivo de vigilantes nas escolas do Ceará

214

O país tem acompanhado, episódios de violências nas escolas. Um ato nesses moldes, aconteceu recentemente no Ceará, onde duas crianças de 9 anos foram feridas por uma adolescente de 13 anos, no município de Fárias Brito.

Além da visível tensão nas escolas, a população ainda conta os boatos que se espalham nas redes sociais e grupos de mensagens. A Coordenadoria de Inteligência (Coin) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e o Departamento de Inteligência Policial (DIP) da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) identificou a autoria e monitora, pelo menos, 18 perfis em redes sociais com ameaças de ataques a escolas do Ceará. Além disso, nove pessoas foram encaminhadas a delegacias para prestarem esclarecimentos. Ao todo, 31 perfis em mídias sociais estão sendo monitorados.

O debate tem tido cada vez mais espaço, principalmente, nos parlamentos, prefeituras, governos e entidades. O presidente do Sindicato dos Vigilantes Daniel Borges, que também ocupa a presidência Federação dos Vigilantes do Norte e Nordeste (Fesvine), chama atenção para o pequeno efetivo de vigilantes nas escolas públicas e principalmente a falta de estruturas para que esses profissionais trabalhem de forma eficiente.

“Atualmente, temos em média 1.500 vigilantes nas escolas do Estado e na prefeitura de Fortaleza. O que percebemos é que esse quantitativo, é insuficiente para atuar nas unidades educacionais. É imprescindível que esses profissionais estejam nas escolas com em um efetivo maior e fazendo um trabalho qualificado. Também, é necessário que as escolas tenham um sistema de videomonitoramento de qualidade e os vigilantes devem acesso as imagens. Esse debate é primordial, as escolas precisam ser e devem ser um local seguro para as crianças e adolescentes”, destaca Daniel.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here