O senador Eduardo Girão (Novo-CE) tentou entregar uma réplica de um feto de 11 semanas para o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, durante audiência na comissão de Direitos Humanos do Senado. O ministro se recusou, afirmou que será pai e chamou a situação de de “performance” e “escárnio”.
Ao tratar sobre violações de direitos humanos em outros países, Girão levantou-se com a réplica do feto nas mãos dizendo que “queria materializar a entrega dessa criança com 11 semanas de gestação”.
“Eu não quero receber isso por um motivo muito simples. Eu vou ser pai agora, e eu sei muito bem o que significa isso. Isso é pra mim uma performance que eu repudio profundamente. Com todo respeito, é uma exploração inaceitável de um problema muito sério que nós temos no país”, disse Silvio Almeida.
Batendo na mesa, ele reiterou que em nome da filha se recusava a receber. “Isso é um escárnio. Não vou receber”, disse, afirmando que responderia a todas as perguntas mas que não aceitaria esse tipo de situação.
“Eu sou um homem sério. E acredito que o senhor também seja. Esse tipo de episódio aqui não é o que condiz com minha maneira de ver a política. Eu peço que o senhor me respeite”, afirmou o ministro.
Girão, disse, então, que aceitava perfeitamente, disse que o objetivo não era ofender o ministro, que seu objetivo era mostrar que o feto com esse período já estava formado e, em suas novas falas, passou a fazer perguntas para Silvio Almeida.




