Uma das mais importantes manifestações tradicionais da cultural popular cearense, o maracatu terá seu registro como patrimônio imaterial de Fortaleza. O Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Histórico e Cultural de Fortaleza (Comphic) aprovou por unanimidade o registro.
A instrução de registro do maracatu foi elaborada numa parceria entre Secretaria de Cultura de Fortaleza, por meio da Coordenação de Patrimônio Histórico e Cultural, e Instituto de Estudos, Pesquisas e Projetos da Universidade Estadual do Ceará (Iepro). A apresentação foi feita pela gerente de patrimônio imaterial da Secultfor, Graça Martins.
“O registro do maracatu cearense como patrimônio imaterial de Fortaleza é um dado importante que, a partir de hoje, passa a compor nossa história. Todos ganhamos com esse fato, os grupos detentores da manifestação, os gestores, a cultura tradicional popular, enfim, a cidade”, comemora Graça Martins.
Para Jober Pinto, a iniciativa é motivo de imensa alegria. “Essa bela e importante manifestação de nossa cultura há muito tempo merecia esse reconhecimento. Lembro que todo dia 25 de cada mês, dentro do projeto ’25 é dia de Maracatu’, sempre em um lugar diferente de nossa cidade, temos a oportunidade de apreciar o belo cortejo e som cadenciado e envolvente do batuque do nosso maracatu”, celebra.
“O registro do maracatu é muito importante pelo seu reconhecimento como uma das atividades marcantes da cultura tradicional popular e para a preservação deste folguedo que é, sem dúvida, o mais característico traço da cearensidade no contexto do ciclo folclórico carnavalesco”, esclarece o jornalista, pesquisador e fundador de diversos maracatus, Paulo Tadeu.