O acesso à alimentação é direito cada vez mais assegurado no Ceará. Na manhã desta sexta-feira (16), o governador Elmano de Freitas lançou, oficialmente, o Pacto por um Ceará Sem Fome, que tem como objetivo o envolvimento do poder público, das organizações da sociedade civil e da iniciativa privada em prol de uma única causa: o combate a esse problema social crônico.
Entre as autoridades que participaram do lançamento, estavam a primeira-dama e principal articuladora do programa, Lia de Freitas, e o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias. Os gestores das pastas executoras do Ceará Sem Fome também participaram do momento: a secretária da Proteção Social, Onélia Santana, o secretário do Desenvolvimento Agrário, Moisés Braz, além de 151 prefeitos.
Na oportunidade, foram entregues aos prefeitos os primeiros 47 mil cartões Ceará Sem Fome. A ação, que é uma das frentes do Programa junto à criação da Rede de Unidades Sociais Produtoras de Refeições, beneficiará mais de 200 mil pessoas de todas as cidades cearenses. Os beneficiários receberão, mensalmente, o valor de R$ 300 para a aquisição de alimentos.
O combate à fome, ainda de acordo com o governador, é um dos principais desafios do Governo do Ceará. “Vamos investir mais de R$ 160 milhões por ano para garantir que as famílias cearenses tenham o cartão no valor de R$ 300 e vamos estruturar mais de mil cozinhas, para termos mais de 100 mil refeições por dia”, afirmou Elmano de Freitas, acrescentando que a meta é tirar o Ceará e o Brasil da fome.
O Ceará Sem Fome ocorrerá a partir de parcerias e envolverá diversas Secretarias estaduais. A secretária estadual da Proteção Social, Onélia Santana, lembrou que, apesar de todas as intervenções de combate à fome, feitas no estado, através do Cartão Mais Infância, beneficiando mães com crianças na primeira infância; através do Vale-Gás; do Mais Nutrição, com 137 entidades beneficiadas, a fome ainda persistia no Ceará. “Além dos programas sociais implantados pelo presidente Lula, como o Bolsa Família, ainda tinha famílias convivendo com a insegurança alimentar. Por isso, foi criada essa estratégia. Só na Secretaria da Proteção Social (SPS), o Governo investiu R$ 79 milhões para abraçar mais de 40 mil famílias mensalmente com o cartão de R$ 300”, comentou a secretária Onélia.