Comissão de enfrentamento ao homicídio de jovens retoma atividades em Brasília

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Em meio à crise da segurança pública no País, o presidente da Comissão Especial de Enfrentamento ao Homicídio de Jovens, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), quer acelerar a conclusão dos trabalhos do grupo. O colegiado retoma as atividades nesta terça-feira (20).agravamento da violência


O projeto em análise, que cria o Plano Nacional de Enfrentamento ao Homicídio de Jovens, é um dos resultados da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência contra Jovens Negros e Pobres. O plano tem cinco metas que devem ser cumpridas nos próximos dez anos, sendo que a principal é a redução das mortes de jovens.


O nosso objetivo é preservar 600 mil vidas em dez anos, disse Reginaldo Lopes. A primeira macrometa é essa. A segunda macrometa é elucidar os crimes contra a vida em 80%. A terceira é zerar a letalidade policial. A quarta é zerar a vitimização de policiais. E a quinta é traçar um conjunto de políticas sociais, de reparação de danos, nos territórios com alta taxa de violência e homicídios, declarou.


MUDANÇA NAS POLÍCIAS


Reginaldo Lopes disse ainda que a política de segurança pública não pode mais ser alvo de ações episódicas. O Brasil precisa mais do que um Ministério de Segurança Pública, precisa de um novo modelo de segurança, que pressupõe mudar os modelos de polícias. O Parlamento brasileiro precisa parar de defender corporações com metade defendendo a polícia militar e a outra metade defendendo a polícia civil. Se existe polícia, todas as polícias devem ser ciclo completo, todas as polícias devem ter controle externo, afirmou.


O deputado ainda citou a necessidade de tornar o trabalho das perícias independente e o fim da vinculação de parte da força policial com os militares.



Fonte: Câmara Notícias