Carlos Felipe apresenta Programa Saúde na Idade Certa

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O deputado estadual Carlos Felipe (PCdoB) informou na tribuna da Assembleia Legislativa, os encaminhamentos da última reunião do Fórum em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), encabeçado pela Comissão de Saúde da AL. No encontro, ficou definida a intenção de criar o Programa Saúde na Idade Certa (Prosaic).


Segundo ele, essa é uma ação semelhante ao Programa de Educação na Idade Certa (Paic) e tem o objetivo de tornar o Ceará uma referência em saúde por meio da prevenção. “Como os recursos para a saúde são poucos, precisamos encontrar formas de usá-los de forma eficiente, explicou.


Carlos Felipe explicou que entre 50% e 60% dos cearenses estão acima do peso; destes, de 10% a 20% sofrem de doenças decorrentes do problema – como diabetes ou hipertensão. Esse projeto visa tratar de questões como obesidade, gravidez na adolescência, DSTs, acidentes de trânsito e arboviroses, comentou.


Essas doenças, de acordo com Carlos Felipe, demandam muito custo financeiro e social e podem ser evitadas com políticas de prevenção que devem ser incluídas nos quadros escolares a partir do ensino fundamental.


Segundo ele, a ideia é começar com uma escola piloto em algum município do Interior e expandir depois. “Ao fim, a pretensão é termos cada cearense como um agente de saúde, afirmou.

“Estamos nos reunindo a cada dois meses com as entidades especializadas no assunto com o objetivo de viabilizar esse programa e fazer com que o Ceará, que já é uma referência em educação, torne-se também uma referência em saúde”, frisou.


O parlamentar informou também que a próxima reunião do Fórum acontecerá na última sexta-feira de outubro (27/10) e irá debater a judicialização da saúde.


Carlos Felipe trouxe à tribuna, ainda, uma demanda dos conselhos estaduais de Enfermagem e de Farmácia. Ele explicou que o Brasil regulamentou, por meio de decreto, a liberação da realização dos cursos de Farmácia e Enfermagem a distância, uma medida que, segundo ele, tem preocupado os profissionais de saúde.

“Precisamos discutir isso, pois são cursos que requerem prática, algo inviável no ensino a distância”, avaliou, reforçando que a ideia é prezar pela qualidade e capacidade dos novos profissionais.


Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa – Foto Máximo Moura