O governo teve que abandonar a reforma da Previdência, mas a pauta de projetos que podem prejudicar a população ainda persiste. O alerta foi feito pelo deputado André Figueiredo (CE), que neste ano vai liderar o PDT na Câmara dos Deputados. O partido conta com 21 deputados.
Figueiredo, que sustituiu o deputado deputado Weverton Rocha (MA) na liderança da legenda, elencou entre as propostas “danosas” a privatização da Eletrobras e a autonomia do Banco Central (o projeto ainda não chegou à Câmara). “Não temos expectativa que o atual governo venha a sinalizar positivamente com uma pauta que queremos implementar“, disse o novo líder trabalhista.
O deputado afirmou que o partido vai atuar com “olhos de lince” para evitar que a Câmara aprove projetos que “dilapidem o patrimônio do povo, que foi duramente construído“.
Formado em direito e economia e filiado ao PDT desde 1984, Figueiredo, 51 anos, está no terceiro mandato como deputado federal. Na Casa, ele já ocupou a liderança do partido entre 2012 e 2014 e em 2015. Fora da Câmara, foi secretário-executivo do Ministério do Trabalho (2007-2010) e ministro das Comunicações (2015-2016).